quarta-feira, 17 de outubro de 2012

                                                     FELIZ DIA DO PROFESSOR!!!!!



segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Sou professora e amo essa profissão. Sei que é uma das profissões que mais se cobra e menos é valorizada pela sociedade. Mas, no entanto sou feliz no que faço. Sinto uma imensa felicidade ao ver os olhinhos das crianças brilhando ao conseguir ler suas primeiras palavrinhas. Isso é muito confortante. AMO  SER PROFESSORA...


quarta-feira, 10 de outubro de 2012

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

domingo, 12 de agosto de 2012


A IMPORTÂNCIA DA RELAÇÃO ENTRE FAMÍLIA E ESCOLA.
                                                                       SILVANA SANDRI

A necessidade de uma maior clareza sobre a responsabilidade e alcance da escola na formação da criança tem favorecido muitas discussões por parte dos educadores. Isso porque existe, uma grande transferência de papéis e funções que são próprios da família para a escola. Na modernidade, a família apresenta uma enorme falta de tempo para conviver, interagir, dialogar, enfim, fazer-se presente junto aos seus filhos. E, isso precisa mudar, a fim de que família e escola possam cumprir integralmente a sua função social. Por ser uma questão complexa e na tentativa de minimizar esses problemas e cumprir o seu papel social, a escola procura manter uma parceria com as famílias. Isso decorre da compreensão de que o processo formativo integral pressupõe a participação efetiva tanto da escola quanto da família.
Quando se fala em educação, cabe uma reflexão à respeito dos deveres da família, escola, comunidade, enfim, sociedade em geral.A intervenção conjunta é a que melhor atende aos interesses de todos, posto que cada um, dentro da sua especificidade, procure desempenhar sua função de educador.
A escola deve desempenhar não o papel de educar o aluno, dar a educação que seus pais deveriam dar. Seu papel é criar um bom relacionamento com os pais dos alunos e conscientizá-los da importância da união entre a escola, o pai e a mãe para a educação de seus filhos. A importância deste tipo de união é percebida no momento em que estes três elementos cobram do aluno/filho o mesmo padrão de conduta, ou seja, eles devem ser bem tratados na escola, mas também receber punições e gratificações conforme seu comportamento, isto tudo com o respaldo dos pais, e as crianças sabe que seus pais aprovam esta posição e, ainda, tem a mesma posição dentro do ambiente familiar.
Os pais precisam ter conhecimento da importância que se tem que dar a educação de seus filhos. Existem certas coisas que podem ser substituídas, outras

não podem ser por hipótese nenhuma: a educação familiar, que deve ser dada pelos pais, e, somente eles podem dar, bem como a educação escolar, que pode ser oferecida e proporcionada somente pela escola. Quando se fala em educação, pensa-se logo na escola, mas, no processo educacional ocorre que, as razões que levam o aluno a progredir tanto na escola quanto na sociedade podem estar centradas na própria família.

As famílias estabelecem fundos de conhecimento diversos, de acordo com sua própria história. São conhecimentos construídos na esfera das relações sociais, ensinados/aprendidos na atividade produtiva mediante os intercâmbios que produzem contextos onde a necessidade de aplicação e aquisição dos conhecimentos facilita estruturas de aprendizagem com ajuda. (BOURDIEU, 1998: 26)


Isso implica dizer que a família tem a responsabilidade de transmitir conhecimentos a partir da história devida o qual a criança faz parte aproveitando os laços de afetividade que dão facilidade pra que se construa uma aprendizagem significativa.
A participação da família na vida escolar da criança é de grande importância para o desenvolvimento da aprendizagem.

As escolas hoje fornecem refeições e serviço de creche, além de terem uma participação direta no ensino de habilidades até então reservadas tradicionalmente à família e a igreja – de aulas de direção a educação sexual, de natação e higiene pessoal. (SCHARGEL, 2002: 8)


Dessa forma, os profissionais da educação realizam as tarefas que deveria ser conferida à família, os educadores agem como pais substitutos, além de exercer o papel de médico, psicólogo, dentre outros.
A maioria das famílias é vista como uma instituição carregada de problemas, tanto financeiros quanto afetivo, mas, se esta procurasse mais a escola e se interessasse mais pelo saber da criança, talvez seria possível ter uma aprendizagem de maior qualidade.

Para muitos pais ou responsáveis, a escola nada mais é do que uma instituição social, que traz possibilidades de um futuro melhor aos seus filhos, por haver esta compreensão, e, uma certa confiança nos educadores, os pais acabam esquecendo de suas obrigações, e, mesmo tendo a consciência da importância que os estudos tem na vida, conforme a situação que a família enfrenta, os próprios pais tiram os filhos das escolas.

A família é o lugar indispensável para a garantia da sobrevivência e da proteção integral dos filhos e demais membros, independentemente do engajo familiar ou da forma como vem se estruturando. (KALOUSTIAN, 1988: 68)


Segundo o autor, é a família que propicia os suportes afetivos e sobretudo materiais, necessários ao desenvolvimento e bem estar dos seus componentes. Ela representa um papel decisivo na educação informal e formal, é em seu espaço que são absolvidos os valores morais e humanitários. É também em seu interior que se constroem as marcas entre as gerações e são observados valores culturais e os laços de solidariedade.
Em suma, pode-se dizer que as crianças que têm o envolvimento da família em sua vida escolar têm grandes desenvolvimentos em seu potencial de aprender. Já aquelas que a família não acompanha estão constantemente sem motivação e na maioria das vezes possuem um baixo rendimento escolar ou um comportamento fora dos padrões da turma, indicando que provavelmente exista uma associação direta entre o envolvimento da família e seu arranjo enquanto organização social e o desempenho da criança ou adolescente na escola.
Para que as crianças tenham sucesso na sala de aula e na vida, não basta garantir-lhes uma vaga na escola, é necessário muito mais que isso.
É necessário que a família seja convocada a trabalhar e lutar pela criação de condições que venham contribuir para que cada uma criança, que, passa pela escola, tenha sucesso tanto na sala de aula quanto na vida.
A ação da família é, no entanto, uma ação complementar à da escola e a ela subordinada, porque se desconfia da competência da família para o bem educar, na verdade, no mais das vezes, afirma-se que a família não consegue mais educar os seus filhos. A esse respeito, o grande problema visto pelos educadores, é que os pais não se mostram interessados em participar da escola, pois dela também se sentem afastados.

A escola deve, não só reconhecer que o aluno realiza conexões dos conhecimentos adquiridos na família, e faz deles sua referencia no intuito de compreender e estabelecer suas relações com os conteúdos curriculares, mas também implementar ações subsidiadas em tais conexões. Não é somente a criança que é afetada pela visão estanque dos conhecimentos e experiências adquiridas fora da escola, mas também pais e professores, que sentem esta ruptura e isolamento, tendo como conseqüência o prejuízo das relações interpessoais e da própria aprendizagem do aluno. (LOPEL, 2002: 39)


Para este autor, a escola deve procurar integrar os conhecimentos que a criança traz de casa, nos conteúdos escolares, podendo assim, facilitar o desenvolvimento da aprendizagem já que, o aluno estará estudando a partir de situações concretas por ele vivenciadas.
Isso posto, cabe tanto a escola quanto a família analisar acerca de suas aproximações, diante da necessidade de um trabalho em parceria em prol da educação dos filhos e alunos.
A família não é somente o berço da cultura e a base da sociedade futura, mas é também o centro da vida social. Sendo assim, uma educação bem sucedida da criança na família é que servirá de apoio a sua criatividade e ao seu comportamento produtivo quando se tornar adulto. No desenvolvimento da personalidade e do caráter das pessoas, a família sempre será a influencia de maior poder.
Formar, educar o cidadão para a vida não é um trabalho simples. Quanto maior for a parceria e a solidariedade entre escola e comunidade na identificação de valores éticos, na definição de objetivos e na consolidação de um projeto pedagógico, maior será a possibilidade de oferecer aos alunos um ambiente onde desenvolvam suas potencialidades.
Ainda pode-se dizer, que a escola encontra muita dificuldade no envolvimento com a comunidade, porque a família transferiu para ela toda a responsabilidade de educar.
Hoje há uma confusão de papéis, cobranças para ambos os lados. Parece haver, por um lado, uma incapacidade de compreensão por parte dos pais a respeito daquilo que é transmitido pela escola. Por outro lado, há uma falta de habilidade dos professores em promover essa comunicação.
Mas, a escola deve e têm tentado utilizar todas as oportunidades de contato com os pais para transmitir informações relevantes sobre seus objetivos, recursos, problemas e também sobre as questões pedagógicas. Só assim os pais se sentirão comprometidas com a melhoria da qualidade escolar.
Quando a comunidade entender que a escola não é do diretor, nem do professor e, sim de todos, ela então irá se interessar pela escola e pela educação a qual está sendo oferecida aos seus filhos.
Assim, educadores, pais e alunos passarão a um lutar por um único ideal, que é uma educação de qualidade, que vise a formação do cidadão crítico, consciente de sua realidade, e, acima de tudo, feliz.


Silvana Sandri: Professora da Educação Básica de Barra do Bugres; Estado de Mato Grosso. Graduada em Normal Superior “ Anos Iniciais” e Pós Graduada Em Psicopedagogia e Gestão Escolar.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Realmente há vagas...


Aqui há vagas para todos que procuram alegria e amizade....

domingo, 20 de maio de 2012

ARTIGO...

                                                                         ARTIGO

                                                   A VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS X BULING
                                                                                          SILVANA SANDRI


A violência nas escolas é algo que tem aumentado consideravelmente, e, isso tem trazido preocupação tanto para os pais quanto aos educadores. Quando se fala em violência, o que vem à nossa mente é o conceito físico, onde um agride o outro a socos, ponta pés, e ou até mesmo atirando objetos, como por exemplo, mesas e ou cadeiras. Mas, no entanto, isso vem ocorrendo de forma que abrange muito o psicológico do agredido. Pois, este por muitas vezes é violentado por meio de insultos, apelidos, xingamentos, o que acaba ferindo mais fundo ainda. A pessoa que é agredida sente-se com a alma ferida, com o coração amargurado, e, sem saber como reagir à situação, esta acaba também por muitas vezes se tornando um agressor como forma de se proteger e ou se vingar daqueles que o agrediram. Tal violência tem ocorrido de forma tão habitual entre os jovens e adolescentes, que estes acabam por achar tudo normal e natural que quando fazem uso de palavras agressivas e são chamados atenção, costumam dizer que quem o está corrigindo é careta e que não compreendem suas linguagens. E, não se pode esquecer os meios de comunicação, que cada vez mais vem proporcionando programas que incentivam as crianças e adolescente a agirem de forma agressiva e até mesmo violenta em busca de conseguir algo que desejam. Até mesmo os desenhos animados vem com um certo grau de violência, fazendo com que as crianças desde pequenos vejam a vida como uma guerra constante, onde vence o mais forte. E, vendo dessa forma, o que sobra ao educador fazer para ajudar esses jovens a perceberem o mau que estão causando aos outros e a si mesmos?
“O educador social é um profissional que pode agir e interactuar na prevenção e resolução dos problemas de violência. Como profissional híbrido pode atuar de diferentes formas, designadamente com a família, com as crianças ou jovens, no meio onde se registrem focos de violência e mesmo elemento mediador. ( FERMOSO, 1998:93 )
De acordo com o autor, ao professor cabe o papel de auxiliar tanto o aluno quanto os pais, na tomada de medidas em busca de solucionar tal problema. Assim, pode se dizer que o educador age como intermediário da paz, entre os alunos e sua família, e entre todos os colegas de escola.
E, ao se tratar do bullying, em especial nas escolas, pode se constatar que o sexo masculino é o mais atingido, onde os meninos se desentendem com mais facilidade e acabam por usarem essa prática como forma de ataque e ou defesa. Mas, e a escola, por que não combate isso? Essa pergunta muitas vezes é feita por pais, sociedade em geral e por educadores, que se sentem na obrigação de fazer algo e que não conseguem reverter isso. É notado que a desigualdade social é um dos principais fatores na ocorrência do bullying nas escolas.
“A partir desse... de estar numa posição secundária na sociedade e de possuir menos possibilidades de trabalho, estudo e consumo, porque além de serem pobres se sentem maltratados, vistos como diferentes e inferiores. Por essa razão, as percepções que têm sobre os jovens endinheirados são muito violentas e repletas de ódio...” ( ABRAMOVAY ET all, 199: 62 ).
Assim, ao educador cabe orientar aos seus alunos acerca do racismo, para que todos sejam tratados de forma igualitária , sem nenhuma discriminação. Sendo assim, todos verão uns aos outros como amigos, sem nenhuma necessidade de algum tipo de agressão. E a eles cabe observar e perceber que ninguém tem culpa de alguém ter mais ou menos dinheiro que o outro.
 Nas escolas também além de coisas boas que são oferecidas pelos educadores, existem também outras que são ofertados por outras pessoas, e que não trazem nenhum benefício ao estudante.
“O indivíduo enfrenta uma  grande oferta de oportunidades:  o uso de drogas, uso de bebidas alcoólicas, uso da arma de fogo aliada a inexistência do controle da polícia , da família e comunidade tornam o indivíduo motivado a concluir o ato delitivo.  " Carências afetivas e causas sócio-econômicas ou culturais certamente aí se misturam, para desembocar nestas atitudes" . (COLOMBIER,1989,p.35) .
Mesmo com esse acervo de ofertas, nós ainda podemos enfrentar esse problema nas escolase vencermos, juntamente com toda a sociedade.
Ao observar vários alunos no pátio de diferentes escolas, em salas de aula e até nas aulas ao ar livre, foi possível constatar que o bullying ocorre com maior freqüência naquele espaço onde há um número pequeno de profissionais, e por conta disso a supervisão deixa a desejar, e ou até mesmo por um número de alunos acima do considerado normal, podendo haver uma super lotação, e assim, o número de profissionais da educação disponibilizado para aquele local torna-se insuficiente. E, isso pode contribuir e muito, com os “valentões” da escola, pois eles se sentem impune diante do que fazem e cada dia agem com mais violência. Mas, onde estão os educadores? Esta é mais uma das perguntas que recai sobre  esses profissionais. E eu me proponho a respondê-la da forma que vejo nossa educação. Estamos aqui, mas no entanto, por muitos vezes não nos sentimos preparados para agir. São tantas as cobranças encima dos educadores, que estes por sua vez, assistem atos de violência entre colegas, e como não se sentem preparados para intervir, separar ou até mesmo julgar quem está certo ou errado, acaba por castigar todos os envolvidos, e até aquele considerado a vítima acaba por ser punido, e isso pode levá-lo a refletir e chegar a conclusão que fora injustiçado, e a achar que não vale a pena fugir das brigas, e assim ele também pode vir a se tornar um agressor.  Sendo assim, é possível dizer que, cabe aos educadores antes de aplicar qualquer castigo, ouvir ambas as partes, dando a oportunidade para que cada um se defenda, e, assim poderá ser feita uma discussão em busca de constatar o culpado, não somente para puni-lo, mas ,para aproveitar o momento e mostrar que este precisa mudar seu comportamento, sua forma de agir, para que no futuro quando se tornar um adulto ele não venha ter problemas de relacionamento ou até mesmo de comportamento, tornando-se mais agressivo e ou até mesmo tendo problemas judiciais.De certa forma, a sociedade em geral tem deixado a desejar quando se fala em educação, pois, na maioria das vezes os pais tem confundido o real papel do educador na vida de seus filhos. E, como educadora,venho expressar minha insatisfação diante de tantas responsabilidades que tem recaído sobre essa profissão. Mas, ao mesmo tempo me sinto na obrigação de auxiliar tanto aqueles que são alvos de bullying quanto  os autores de tal agressão. Nesse estudo, pode constatar que o melhor a se fazer nesse caso, é trabalhar com o auxilio do conselho tutelar, em busca de palestras, de apresentações de teatro ou de qualquer outro meio que venha facilitar a compreensão de todos acerca da necessidade sem e manter um relacionamento amigável. E, quanto aos autores do bullying, é muito importante que a punição não seja feita de forma física, nem pelos pais e de nunca por educadores, onde isso poderá acarretar somente mais violência. Nesse contexto, a escola pode utilizar-se desse “problema”, para envolver todos, tanto agressores quanto agredidos, aqueles que servem como testemunhas, professores, pais, todos em geral, que de uma forma ou outra são inseridos em todo e qualquer processo educativo, para que juntos estudem e discutam a melhor forma de se utilizar do tempo livre de cada um, em busca de atividades que envolvam muitas pessoas e tragam benefícios e prazer a todos. Também pode-se complementar dizendo que a amizade e o respeito com pessoas de diferentes personalidades é algo que pode trazer muitos benefícios e aprendizagens úteis a todos nós. Para concluir, venho dizer que não podemos deixar que nossas crianças se tornem marginais no futuro, simplesmente por falta de referências positiva em sua infância, então cabe a todos além de broncas e castigos dar carinho e afeto que todos merecem. Ainda quero dizer que esse trabalho é apenas uma abordagem ao tema que vem sendo muito discutido e que toda sociedade deveria se voltar para eles em busca da construção de cidadãos não somente críticos e conscientes de sua realidade, mas, também, honrados e amigos.
Bibliografia
ABRAMOVAY, Miriam ; et alli - Guangues , galeras, chegados e rappers. RJ, Ed. Garamond , 1999.
COLOMBIER,Claire; MANGEL,Gilbert; PERDRIAULT,Marguerite . A violência na escola. São Paulo, Ed.Summus,1989.
FERMOSO, P. ( 1998 ). La Violencia em La escuela: El educador- pedagogo social escolar. In Pantoja, L. ( Org ). Nuevos espaços de La edución social. Bilbao: Universidad de Deusto.

Silvana Sandri: Professora da Educação Básica do Estado de Mato Grosso. Graduada em Normal Superior “ Anos Iniciais” e Pós Graduada em Psicopedagogia e Gestão Escolar.
VIVO CADA DIA INTENSAMENTE COMO SE FOSSE O ÚLTIMO DE MINHA VIDA...

AMO VOCÊ MEU ANJO!!!
Time do coração.... TI  AMUUUUUUUUUUUUUUUUUUU!!!